Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) têm a finalidade de proteger os trabalhadores durante atividades suscetíveis a riscos. Porém, dada a ampla gama de materiais e fornecedores no mercado, é frequente que gestores enfrentem dificuldades ao optar pelo EPI mais apropriado.
Por isso, no artigo de hoje vamos entender melhor sobre os Equipamentos de Proteção Individual e as precauções a se considerar ao fazer a escolha. Confira.
O que é um EPI’s?
EPI’s é a abreviação de “Equipamentos de Proteção Individual”. São dispositivos, acessórios ou vestimentas desenvolvidos para proporcionar segurança e proteção a trabalhadores em ambientes onde existem riscos à saúde ou integridade física.
Estes devem ser fornecidos de acordo com os riscos existentes e estar em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que medidas gerais não assegurem proteção completa contra acidentes e danos à saúde dos empregados.
A omissão no fornecimento do EPI, ou a distribuição em desacordo com as orientações de um profissional legalmente habilitado, constitui uma infração passível de reclusão.
A responsabilidade pela orientação técnica relativa à escolha, uso, manutenção, higienização, conservação, substituição, treinamento e limitações do EPI recai sobre profissionais legalmente habilitados em segurança e saúde do trabalho.
Qual a importância de escolher o EPI adequado?
A escolha apropriada deve sempre observar o contexto específico do local de trabalho. Isso ocorre porque, segundo o nível de risco inerente às tarefas realizadas, diferentes tipos de EPI’s desempenham funções distintas na garantia da segurança.
Portanto, é de extrema relevância que a utilização de dispositivos de segurança seja adaptada às exigências de cada função desempenhada.
Cada membro deve ser equipado com seu próprio conjunto de EPI’s e ser responsável pela manutenção, higienização e armazenamento adequados desses equipamentos, tal ação é basal para assegurar a longevidade dos instrumentos e prevenir possíveis problemas.
Como escolher o EPI apropriado para o risco da atividade?
Para garantir a segurança dos colaboradores, é prudente seguir algumas orientações úteis. Entre as principais diretrizes a serem consideradas estão:
1. Avalie o contexto de trabalho
Realize uma análise minuciosa do cenário e dos processos envolvidos para determinar se as condições oferecem um nível adequado de segurança. Afinal, cada função carrega consigo uma gama distinta de ameaças, tornando vital a seleção de EPI’s específicos para cada situação.
Logo, é imperativo realizar uma visita técnica no local, a fim de examinar de perto a execução das tarefas e identificar os possíveis perigos.
Estes podem se apresentar de distintas formas, incluindo fatores químicos, biológicos, físicos, ergonômicos e acidentais, como exposição a névoas, partículas em suspensão, odores intensos, oscilações extremas de temperatura, exposição a radiações, postura inadequada, entre outros.
2. Entenda quais proteções são necessárias
Após a avaliação dos potenciais perigos, é ideal determinar quais Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) são essenciais para cada atividade.
Por exemplo, em situações que envolvem trabalhos em altura, uma série de EPI’s se faz necessária, incluindo botas de segurança, capacete com jugular, luvas, óculos de proteção, sistemas de contenção de quedas como o trava-quedas e os talabartes ajustáveis, bem como um cinto de segurança do tipo paraquedista.
Vale destacar que quedas devido à falta de precauções de segurança constituem uma das principais causas de acidentes fatais entre os trabalhadores da construção civil.
Para proteger esses profissionais, a conformidade com tais equipamentos é imprescindível e respaldada pelas diretrizes estabelecidas na Norma Regulamentadora 35, que define os requisitos mínimos para garantir a segurança no trabalho em altura.
3. Verifique o tamanho
Cada trabalhador possui características físicas individuais que podem variar significativamente, como altura, peso, estrutura corporal e formato da cabeça, por exemplo. Ignorar essas diferenças pode levar a situações em que os EPI’s não se ajustam adequadamente, o que compromete sua eficácia em proteger o trabalhador.
Portanto, considere as necessidades específicas de cada trabalhador. Isso envolve a disponibilização de tamanhos variados para acomodar a diversidade de perfis físicos presentes na equipe.
Garantir que os EPI’s se ajustem corretamente não apenas aumenta a segurança, mas também melhora o conforto dos trabalhadores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais produtivo.
4. Realize avaliações constantes
O uso de EPI’s de procedência confiável, é capaz de evitar, de fato, doenças ocupacionais, acidentes e até mesmo fatalidades entre os colaboradores. Contudo, a falta de atenção a esse aspecto pode resultar em multas, processos judiciais e interrupção das operações da empresa.
Para tal, mantenha uma monitorização constante da eficácia dos EPI’s, bem como garanta o seu uso adequado. Se um determinado equipamento não oferecer a proteção necessária, deve ser substituído imediatamente.
Considerações finais
Além de promover uma maior segurança na empresa através da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), a organização fica em conformidade com a NR 6, cumprindo integralmente a legislação.
Essa medida contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável para todos os envolvidos, resultando em uma drástica redução no número de acidentes.
Ademais, o uso adequado dos EPI’s também proporciona um aumento na satisfação dos colaboradores, que se sentem mais capacitados e apresentam menos queixas.
Por último, mas não menos importante, a qualidade de vida de todos é aprimorada de maneira geral, trazendo bem-estar, saúde e segurança para todos os departamentos da empresa.
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